Timing is a bitch
- thaissbittencourt
- 26 de mar. de 2016
- 1 min de leitura
Ultimamente tenho pensado muito nas voltas que a vida dá. Amizades, relacionamentos, família, tudo vai se perdendo, ou não, com o tempo. E se tem uma coisa que faz toda diferença é o timing. Aquela expressão da língua inglesa que significa - mais ou menos - o momento certo. Quantas vezes tudo tinha pra dar certo, mas o momento não era propício? Eu sou a rainha do bad timing! E, quando temos que forçar e a relação não nos é mais natural, é hora de dar um basta.

Quando estou muito com uma coisa na minha cabeça, preciso me expressar. Esse não é um texto de autoajuda que tem uma lição no final. Afinal, quem sou eu pra fazer isso? Acho que a vida é assim, as coisas – e pessoas – vêm e vão. Temos que nos acostumar. “Isso também passa”, já diria Chico Xavier. Tanto coisas boas quanto ruins. E como ele estava certo! Saber lidar com as adversidades, acredito, é o grande segredo de nos mantermos emocionalmente saudáveis.
Estava pensando em timing e vi como isso é recorrente em séries e filmes. How I Met Your Mother é o exemplo e sua trama gira em torno dessa questão. Quem viu até o final sabe que a história é basicamente sobre isso. E Robin Scherbatsky estava certíssima quando citou: “If you have chemistry you only need one other thing: timing. But timing's a bitch”. Tá aí a importância da ficção, da arte, da expressão, em nos ajudar a superar momentos difíceis, nos quais não temos controle. É catarse, afinal.

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